Como não forçar o bem-estar - mas realmente vivê-lo

Imagine que você está em um lugar onde o tempo parece ter desacelerado. O que vem à sua mente primeiro? Algo não está certo, preciso verificar algo.
Finalmente... posso respirar.
Estranho, mas interessante.
É chato, algo deveria estar acontecendo.
Sinto tensão, mesmo quando nada está acontecendo.

Quem ou o que mais frequentemente "estraga" os momentos de paz para você? Minhas próprias ideias.
Pessoas ao meu redor que precisam de algo.
Sensação constante de que estou perdendo algo.
Responsabilidade que não posso desligar.
O conforto é estranho para mim, não me sinto bem nele.

Como você costuma reagir quando alguém diz: "Descanse um pouco." Fico confuso sobre o que ele quer dizer?
Parece uma reprovação.
Talvez eu devesse, mas ainda preciso terminar algo por um tempo.
Sorrirei, mas não ouvirei.
Vou pensar se sei o que isso realmente significa.

Que imagem vem à sua mente quando se diz "paz interior"? Portas fechadas e silêncio.
Movimento lento da água.
Algo que os outros têm, mas que eu só finjo.
Lugar onde não chego sem lutar.
Algo macio e respirável dentro de mim.

Quando algo perturba o seu bem-estar, o que você faz primeiro? Vou começar a analisar o que deu errado.
Eu me afastarei e reprimirei a reação.
Aumentarei a atividade, assumirei o controle.
Fecho-me em mim mesmo para não me descontrolar.
Estou à procura do culpado - fora ou dentro de mim.

Em um grupo de pessoas, onde reina uma atmosfera descontraída, você tende a: Observador que não quer perturbar o fluxo.
Aquele que cria um ambiente agradável.
Aquele que observa tudo isso inconscientemente, se é "realmente sincero".
Aquele que tem um plano e se responsabiliza.
Aquele que tem dificuldade em se soltar sem um motivo concreto.

O que te faz voltar "a ti" com mais frequência? Música ou som que me atinge.
Solidão, silêncio, vazio.
Feedback de alguém em quem confio.
Trabalho que faz sentido.
Movimento físico ou toque.

Imagina que não precisas fazer nada. O que sentes? Alívio, mas também culpa.
Ansiedade – e se eu negligenciar algo?
Liberdade, se eu "trabalhei por isso".
Nada – tais estados me são estranhos.
Pressão agradável – como bolhas na banheira.

Qual é para você um sinal infalível de que está tudo bem? Não vigio minha linguagem corporal nem as palavras.
Não estou pensando no futuro.
Não sinto necessidade de mudar algo.
Não me importo em ser "não produtivo".
Sinto-me leve, mesmo que nada de especial esteja acontecendo.

Se o bem-estar fosse um animal, como seria? Urso velho cochilando à sombra.
Gato deitado na janela.
Cavalo selvagem que acabou de parar.
Texugo, que ninguém incomoda.
Não sei – provavelmente nunca deixaria eu a pegar.